Era uma vez… um grupo de jovens da igreja, dois aniversariantes e uma coincidência digna de comédia romântica.
Eu tinha 17. Ele, 16. Uma diferença que naquela época parecia um abismo — afinal, eu já estava encerrando o ensino médio, começando a trabalhar… e ele? Ainda um “menino”. Pelo menos era o que eu achava.
Mas bastou prestar atenção um pouquinho mais pra perceber que aquele “menino” tinha uma maturidade que muita gente grande não tinha! Responsável, centrado e com uma postura que surpreendia. Foi aí que ele começou a me chamar a atenção — devagarinho, como quem não quer nada.
O gatilho? Nossos aniversários! O meu é no dia 27 de janeiro. O dele, no dia 28. Um ano e um dia de diferença. E foi numa dessas trocas de parabéns no grupo da igreja que tudo começou.
Ele aproveitou o meu parabéns pra puxar assunto. (Corajoso? Estratégico? Um pouco dos dois, né, Samuel? 😄)
Eu nem sabia quem ele era! Respondi educadamente — e no dia seguinte, retribuí a gentileza.
A partir daí… pronto. Começamos a conversar, trocar mensagens até altas horas, rir, se conectar. Mas eu era a pessoa que dizia que não queria namorar. Nunca tinha namorado, nunca tinha beijado.
Só que o Samuel foi… diferente. Aos poucos, ele foi mudando minha ideia de relacionamento, mostrando que amor também pode ser leve, tranquilo, divertido. Que o certo não assusta — acolhe.
Hoje, ele é meu primeiro beijo, meu primeiro namorado… e agora, meu marido. ❤️
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